Neste dia 26 de setembro de 2022, o planeta Júpiter atingirá a maior aproximação da Terra dos últimos 59 anos. Isso ocorre porque as órbitas dos planetas são elípticas e não circulares, como descobriu o astrônomo e matemático Johannes Kepler (1571-1630).
Esse fenômeno também acontece quando os dois planetas ficam alinhados com o Sol, o que é chamado de oposição, uma vez que Júpiter é visto de nosso planeta em direção oposta ao astro rei.
A oposição de Júpiter ocorre a cada 13 meses, mas a cada vez em uma posição diferente da sua órbita. A última vez que o gigante gasoso esteve tão perto assim foi em 1963.
Por volta das 19h, o planeta estará a apenas 592 milhões de quilômetros de nós. Isso pode parecer muito, mas comparado aos 929 milhões de quilômetros que pode se afastar da Terra, logo percebemos o quão próximo estará.
Para encontrar o planeta, é fácil: será o objeto mais brilhante do céu visível no nascente a partir das 18h30. O uso de telescópio de 90 mm de abertura f/4 ou superior são os mais indicados para observar o astro.
É possível ver suas linhas paralelas ao seu equador e suas quatro luas galileanas, Io, Calisto, Ganímedes e Europa, quatro das suas 79 luas.
Trata-se de um planeta gasoso 11 vezes maior do que a Terra com uma atmosfera espessa rica em hidrogênio e hélio quase como uma estrela, mas a pressão gravitacional não é capaz de manter o processo de fusão nuclear e acendê-lo.
Mesmo assim sondas já foram enviadas a Júpiter e foram esmagadas pela pressão atmosférica.