A vitória veio, mas longe de ser convincente. O 2 a 0 sobre a Chapecoense foi o presente que o torcedor do Ceará mais desejava no dia do aniversário de 109 anos. Mas o resultado não pode mascarar a atuação. O Alvinegro não jogou bem e passou um sufoco desnecessário.
A aqui nem falo em dar show. Mas, no mínimo, ser mais protagonista e impositivo contra um adversário frágil. Nem isso o Ceará conseguiu.
E o resultado só não foi pior porque o goleiro Richard foi o grande nome do jogo. Quando a partida estava 1 a 0 (em belo gol de Jean Carlos de falta), o arqueiro alvinegro fez ao menos quatro grandes defesas evitando o empate da Chape.
Vale lembrar que o time catarinense tem apenas 2 vitórias em 10 jogos. Com todo respeito, a Chape é frágil, postulante ao rebaixamento e estava muito desfalcada.
Mesmo assim, pressionou o Ceará, que passou grande sufoco, sobretudo no 2º tempo. Os mais de 41.153 torcedores que estiveram na Arena Castelão acompanhavam aflitos o desenrolar de um jogo que parecia se desenhar para o empate dos visitantes, já que o Vovô não conseguia se impor nem controlar as ações.
Saindo do banco de reservas e sendo cumprimentado por Nícolas, Vitor Gabriel, em bela jogada individual, selou o 2 a 0 e garantiu a tranquilidade após contra-ataque que a defesa visitante estava desarrumada.
O resultado é importantíssimo. O Ceará salta para 16 pontos e cola no G-4. Mas a vitória não deve mascarar o desempenho.
O Ceará tem que jogar mais.
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