Alvinegro tem sofrido com desfalques e jogadores que estão rendendo abaixo do esperado. Com isso, é necessário olhar também para fora e enxergar oportunidades no mercado para reforçar o elenco
No início da temporada, o Ceará já montou o planejamento visando as disputas que teria ao longo de todo o ano. A ideia foi montar um elenco já preparado para encarar as competições previstas e, caso necessário, ir em busca de reforços pontuais. É exatamente o que o momento exige.
O cenário não é de desespero, como alguns torcedores podem imaginar, mas é fato que o departamento de futebol do Ceará deve avaliar o mercado e tem necessidade que são precisos reforços para o Brasileirão.
A Série A é a única competição restante no calendário alvinegro, e há uma cobrança para que se faça boa campanha, tendo em vista as recentes perdas de títulos (Copa do Nordeste e Campeonato Cearense) e eliminações (Copa Sul-Americana e Copa do Brasil).
Guto Ferreira passa pelo momento mais turbulento nos 15 meses que está no comando técnico do clube e embora não admita publicamente, também sabe que é preciso reforçar o elenco.
O treinador tem sofrido com os vários desfalques. Suspensões, lesões, casos de Covid-19...são muitos os problemas. Jogadores importantes ficaram de fora em momentos decisivos.
Além disso, outros nomes ainda estão devendo. É o caso de Yony González, que nada fez até agora; Vina, que está aquém do que pode render; e Felipe Vizeu, que inclusive não terá contrato renovado, o que abre espaço na folha salarial e amplia a necessidade de contratar jogadores ofensivos.
OLHO NO MERCADO
Por isso, é necessário estar de olho no mercado para avaliar oportunidades.
Um lateral-direito (atualmente Gabriel Dias e Buiú são as únicas opções no setor), um meia (Jorginho e Vina são as alternativas no momento, já que Marlon tem atuado mais como volante) e um atacante são as prioridades da diretoria atualmente.
Certo é que devem vir nomes que, de fato, possam brigar por titularidade, e não para compor elenco. É preciso elevar o nível técnico para criar mais competitividade interna e, com isso, ampliar o leque de boas opções do treinador. Mas é preciso agir rápido. Já passamos da metade do ano e não há mais margem para testes ou erros.