No empate em 1 a 1 com o Flamengo, no último domingo (4), o Ceará atuou com nomes das cidades nas camisas dos jogadores, em alusão ao projeto Consulado Alvinegro, que se consolida como um caso muito positivo ao atingir uma marca inédita.
Na ocasião, estiveram os nomes das 23 primeiras cidades que abrigaram consulados. Além disso, os atletas jogaram com um patch especial. Isso tudo foi uma ação em comemoração aos 250 consulados alcançados pelo clube.
Os consulados são "sedes" de torcedores do Ceará fora da cidade de Fortaleza e servem como "base" para encontros de alvinegros em outros locais, especialmente para acompanhar os jogos.
O projeto foi "abraçado" oficialmente pelo clube em 2016, mas já existia antes, de maneira informal, por iniciativa própria de alguns torcedores, que se inspiraram em clubes que já realizavam esse tipo de ação, como o Grêmio, por exemplo.
Mais que garantir uma representatividade do clube em diversos locais, os consulados servem para aproximar conterrâneos que vivem fora do Estado.
A representatividade existe em vários cantos do Brasil e do mundo, desde municípios do interior do Ceará, como Ipu, Quixadá e Reriutaba, passando por cidades como Brasília, São Luís, São Paulo, Rio de Janeiro e Boa Vista, chegando até o exterior, com torcedores em Jerusalém, Vancouver, Liverpool, Miami e até mesmo em Cracóvia, na Polônia.