Bastidores do Ceará: aceno para diálogo ainda não representa pacificação, mas mostra caminho

Mesmo com divergências claras, os dois lados precisarão ceder em busca de um denominador comum que seja o melhor para o clube

Legenda: O Ceará atravessa um momento de instabilidade política
Foto: Thiago Gadelha / SVM

Depois de meses, semanas e últimos dias de brigas e muita tensão, houve, em Porangabuçu, um aceno para o diálogo. Diretoria Executiva e Conselho Deliberativo criaram uma comissão para elaborar proposta de novo estatuto em movimento que ainda não representa pacificação internamente, mas mostra um caminho.

Depois de divergirem publicamente na assembleia da última segunda-feira (17), os presidentes da Diretoria Executiva, João Paulo Silva, e do Conselho Deliberativo, Herbet Santos, se reuniram e optaram pela criação de uma nova comissão estatutária temporária para elaboração de ajustes ao novo Estatuto do Ceará, considerando a importância elevada do sócio-torcedor no processo eleitoral e da democratização, modernização e profissionalização do Clube.

É uma tentativa de abaixar a temperatura nos bastidores, que chegou ao ápice com a assembleia que reprovou o texto do novo estatuto. Para isso, os dois lados precisarão ceder em busca de um denominador comum.

Na nova comissão, três membros da oposição (Evaldo Holanda, Nilo Saraiva e Rogério Facundo) e três membros da situação (Pedro Mapurunga, Raimundo Pinheiro e Erick Freitas).

As conversas já iniciaram e eles deverão resolver a questão até o dia 15 de julho. A ideia é que o texto seja apresentado e, em até 3 dias, colocado para votação.

O clima nos bastidores ainda não é de união, e dificilmente será 100%. Mas o alento ao torcedor é que, pelo menos, é um movimento para que as divergências sejam deixadas de lado para resolver o que é melhor para o clube!

Que haja maturidade suficiente para que isso possa se confirmar na prática.

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