A Organização Mundial de Saúde (OMS), em 11 de março de 2020, declarava oficialmente o estado de pandemia de Covid-19, causada pelo novo Coronavírus (Sars-Cov-2), que naquele momento a disseminação geográfica já se demonstrava muito preocupante.
Infelizmente, nos últimos 2 anos, a pandemia de Covid-19 vem promovendo uma série de efeitos devastadores, e o mais importante, a perda de vidas.
A ciência, muitas vezes questionada, buscou incessantemente pela busca de soluções para este grave cenário, e entre elas, o desenvolvimento de vacinas.
Nunca se discutiu tanto sobre laboratórios farmacêuticos, fases de testes, níveis de eficácia, RNA mensageiro, quantidade de doses, etc. Confesso que esta temática da saúde não é minha praia.
De toda forma, acompanho as discussões com especial atenção, mas no meu radar, em outro vetor do conhecimento, o de finanças, sigo também avaliando a performance de das empresas, entre elas as farmacêuticas, na bolsa de valores.
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Neste sentido, caro leitor, apresento a performance das vacinas na bolsa, ou melhor, das empresas que desenvolveram as vacinas em tempo recorde e salvam muitas vidas.
Não posso deixar de agradecer o empenho dos profissionais da área da saúde e pesquisadores. Muito obrigado!
As vacinas atualmente aprovadas no Brasil pela Anvisa são das empresas: Pfizer, BioNTech, AstraZeneca, Johnson & Johnson e Sinovac.
A Sinovac, empresa chinesa que desenvolveu a vacina Coronavac, está com ações suspensas na bolsa americana desde fevereiro/2019, em razão de conflitos entre acionistas. Assim, não será incluída no rol de empresas que serão avaliadas os retornos.
Para verificar a performance das empresas farmacêuticas, de forma a prover melhor padronização, foram utilizados os ativos negociados na bolsa americana, já que possuem ações emitidas nos Estados Unidos, ou utilizam a estratégia das ADRs (American Depositary Receipt).
O período de avaliação será de 11/03/2020, quando do anúncio da pandemia, e terminará no dia 10/03/2022, de maneira a avaliar a performance em 2 anos.
A empresa BioNTech, já na largada, foi a de melhor performance, sobretudo por ter a vacina pioneira, aplicada na Inglaterra em 08/12/2020, ser de maior eficácia, e figurar como de menor capitalização, e, portanto, de potencial de crescimento elevado.
Com estes predicados, a BioNTech foi o ativo que surfou em tendência de alta na carteira dos investidores no período avaliado.
Vale salientar que algumas das empresas não possuem apenas as vacinas entre seus produtos. A Pfizer, por exemplo, gigante multinacional, detêm diversos segmentos em seu escopo de atuação, de forma que suas ações, em grande medida, podem ter sido influenciadas por outras variáveis de mercado, sem relação com as vacinas.
Lembro que este artigo é “olhando pelo retrovisor”, ou seja, avalia-se somente o passado. Em investimentos na bolsa, retorno passado não é garantia de retorno futuro. Portanto, na hora de investir, procure um profissional para avaliar o seu perfil e as empresas que possam compor sua carteira de investimentos.
Saúde e Vacina SIM!
Grande abraço e até a próxima semana.
Este texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor.