O técnico argentino Juan Pablo Vojvoda recusou uma proposta do Chilepara seguir no Fortaleza. Em paralelo, descartou a Copa América e o ciclo de Copa do Mundo devido ao time. E o movimento mostra a hombridade e o respeito do comandante, que depois renovou contrato até 2025.
O grande objetivo era uma vaga no Mundial de 2026, realizado em Estados Unidos, Canadá e México. Isso porque a nação sul-americana não conseguiu disputar os torneios da Rússia (2018) e do Catar (2022).
Vojvoda abriu mão da oportunidade, um sonho para muitos profissionais, pelo projeto tricolor, que envolve uma rotina mais intensa de trabalho diário, desgaste, pressão e cinco torneios ao longo de um calendário: Série A, Campeonato Cearense, Copa do Brasil, Copa do Nordeste e Sul-Americana.
Tudo para fazer valer um contrato, que já foi colocado à prova por clubes como Flamengo, São Paulo e Atlético-MG, além de uma oferta milionária do futebol árabe. Logo, o Chile entra como mais um interessado no rol das recusas.
O panorama traz a perspectiva de como Vojvoda encara a própria carreira: ter um desafio. Em coletiva recente, inclusive, deixou bem claro aos que o chamam de “covarde” por seguir no Fortaleza que as decisões são tomadas pelo desejo de crescer ao lado da equipe, com um objetivo mais pessoal na trajetória, de conquistar um título de grande expressão com a instituição.
No Chile, o antecessor no cargo era o argentino Eduardo Berizzo, que esteve à frente do país durante 16 partidas. Em janeiro, o também argentino Ricardo Gareca foi anunciado. Vale ressaltar que Vojvoda teve passagem de sucesso pelo futebol chileno, quando foi vice-campeão nacional pelo Unión La Calera-CHI, em um trabalho que antecedeu a chegada ao Fortaleza ao longo de 2021.