O alívio na cotação da moeda, que chegou a subir 1% na primeira hora de negócios, foi amparado pelo desempenho ante as demais divisas, mas com os investidores ainda digerindo as informações a respeito dos juros
Para os analistas, esse "desmame" das políticas de estímulo deverá definir a trajetória fiscal do país e o ritmo do crescimento, que vai depender de um aumento da demanda privada que compense a retração esperada da demanda pública
Dólar sobe 1,1% na semana e fecha período perto de R$ 5,40
Após subir 2,17% hoje, a maior alta porcentual desde 7 de maio, o dólar fechou a semana em R$ 5,0426, acumulando valorização de 1 04%
O presidente do Banco Central reforçou também que a política monetária no Brasil "não está exaurida"
Segundo o Banco Central, a dívida total em dólar das empresas no Brasil está em US$ 482 bilhões - o equivalente hoje a R$ 2,846 trilhões, ante R$ 1,939 trilhão em janeiro
Já o Ibovespa fechou em alta de 2,75%, a 80.263 pontos, maior patamar desde do dia 30 de abril
A cotação perdeu força nos minutos finais da sessão e fechou cotada a R$ 5,5927, alta de 1,31%
A intenção é escapar das importações que estão mais caras diante da valorização de 25% do dólar desde o início da pandemia
A pressão no câmbio reflete as dúvidas dos investidores sobre o futuro político do governo do presidente Jair Bolsonaro, após o pedido de demissão do ministro da Justiça, Sérgio Moro