O suspeito de vazar fotos da cantora Marília Mendonça teve o perfil do Twitter derrubado, nesta segunda-feira (15). Inicialmente, a plataforma tinha mantido o perfil de André Felipe de Souza Alves Pereira, através do qual os usuários podiam acessar link que levava a imagens da autópsia da cantora.
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O homem foi preso pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) no dia 17 de abril. Ele responderá por diversos delitos, incluindo vilipêndio a cadáver. E será julgado por outros crimes, sendo eles:
No dia 27 de abril, a 2ª Vara Criminal de Santa Maria aceitou a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Território (MPDFT) contra André Felipe, com determinação de suspensão da conta. No entanto, o Twitter só cumpriu a medida agora.
No perfil, o suspeito também fazia postagens racistas e com apologia ao nazismo. Por isso, ele também será julgado por uso de documento falso e crimes de preconceito e intolerância racial.
No início de abril, as imagens da autópsia do corpo partiram de um laudo sigiloso do IML um ano e meio depois da morte de Marília Mendonça. Pesquisas pelas imagens dispararam no Google, apesar de protestos da família e do clima de indignação comentado por fãs nas redes sociais.
A equipe da cantora se disse "chocada" com o conteúdo. A mãe de Marília pediu que as imagens não fossem compartilhadas. "Não respeitam a memória, não respeitam a dor da família", disse, lembrando que a internet não pode ser “terra sem lei”.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Força Aérea Brasileira (FAB), concluiu, nesta segunda-feira (15), que não houve falha humana ou mecânica no acidente aéreo que provocou a morte da cantora, em Minas Gerais, em novembro de 2021.
Segundo o laudo, as decisões por parte do piloto não demonstram erro. O documento aponta que os cabos da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) foram obstáculo para a aeronave. "A mudança de rota não demonstra o erro", escreveu o Cenipa.
O órgão disse ainda que as torres da empresa foram preponderantes para a tragédia e destacou que a altura do avião "estava dentro dos padrões". "O Cenipa não aponta culpados. A intenção do órgão é criar um ambiente para que situações futuras sejam evitadas", comentou o advogado da família de Marília, Robson Cunha, ao Metrópoles.
Em nota enviada ao Diário do Nordeste, o Cenipa informou que a comissão contou com uma "equipe multidisciplinar composta por 30 militares e civis, entre eles, especialistas em Fator Operacional (pilotos e mecânicos de aeronaves), Fator Humano (médicos e psicólogos), Fator Material (engenheiros), bem como Assessores Técnicos Consultivos compostos pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) e Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC)".
Ainda conforme o relatório, continuam em análise o desempenho técnico do ser humano que pilotava o avião de pequeno porte, a operação da aeronave em geral e aeródromo e auxílio de solo em geral. Cerca de 95% da investigação foi concluída.
Ao g1, o advogado da família explicou por que a mãe de Marília não compareceu a apresentação do documento. Segundo ele, para Dona Ruth, "nada do que vier a ser tratado vai trazer Marília de volta e o interesse é que, a partir de hoje, não ocorram acidentes como esse".