Grávida, Lexa é hospitalizada em São Paulo com pré-eclâmpsia, diz revista; entenda quadro

Cantora está à espera de Sofia, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna

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Redação producaodiario@svm.com.br
(Atualizado às 12:48)
Legenda: Artista anunciou a gravidez em outubro de 2024, cerca de um ano após o início do namoro com o companheiro
Foto: reprodução/Instagram

Grávida de cerca de 6 meses, a cantora Lexa, de 29 anos, foi hospitalizada em São Paulo com diagnóstico de pré-eclâmpsia — condição considerada grave e caracterizada pelo aumento da pressão arterial em gestantes. O diagnóstico foi relatado por fontes próximas a ela à revista Quem, que divulgou a informação nessa terça-feira (21).  

No mesmo dia, a artista anunciou que não desfilará como rainha de bateria da escola carioca Unidos da Tijuca, no Carnaval 2025. A funkeira espera o primeiro filho, uma menina que se chamará Sofia, fruto do relacionamento com o ator Ricardo Vianna, de 32 anos. 

"É um momento delicado. Ela se afastou momentaneamente da Unidos da Tijuca para cuidar exclusivamente da saúde da Sofia", detalhou a fonte à revista. 

A artista anunciou a gestação em outubro de 2024, cerca de um ano após o início do namoro com o companheiro. 

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O que é pré-eclâmpsia?

Segundo a Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde, a pré-eclâmpsia é um problema grave relacionado ao aumento da pressão arterial em grávidas. A condição pode acontecer em qualquer gestante durante a segunda metade da gravidez ou até seis meses após o parto. Identificar a condição o mais cedo possível é fundamental para garantir a saúde da mãe e do bebê. 

A complicação pode não apresentar sintomas, mas quando o faz, inclui sinais como: 

  • dor de cabeça forte que não desaparece com medicação;
  • inchaço no rosto e nas mãos;
  • ganho de peso de um quilo ou mais em uma semana;
  • dificuldade para respirar ou respiração ofegante;
  • náusea ou vômito após os primeiros três meses de gestação;
  • perda ou alterações da visão, como borramento e luzes piscando;
  • dor no abdome do lado direito, próximo ao estômago.

No último sábado (18), Lexa relatou nas redes sociais que estava com inchaço no olho. “Vim na oftalmologista! Meu olho está bem inchado! E os medicamentos, grávida, estão bem diferentes… Já, já, estarei 100%”, detalhou na ocasião. 

A pré-eclâmpsia, quando não identificada e tratada, pode evoluir para a eclâmpsia, forma grave da doença caracterizada por convulsões que colocam em risco a vida da mãe e do feto, podendo levar ao nascimento prematuro dele.

Tratamento, fatores de risco e como prevenir

Ainda segundo as informações do Ministério da Saúde, a cura para a condição ocorre somente após o nascimento do bebê. Grávidas com o problema devem medir a pressão com frequência, fazer exames de laboratório, bem como utilizar medicação para o controle da hipertensão. 

Lexa é mãe de primeira viagem, o qual é um dos fatores de risco para problema, que não possui uma causa exata estabelecida pela ciência. Também são:

  • Pressão alta crônica;
  • Diabete;
  • Lúpus;
  • Obesidade;
  • Pessoas da família com as doenças citadas acima;
  • Gravidez depois dos 35 anos e antes dos 18 anos;
  • Gestação de gêmeos.

O Ministério da Saúde afirma que a melhor maneira de prevenir a condição é a realização do pré-natal, com acompanhamento da gravidez e da pressão arterial. A suplementação de cálcio na gestação reduz o risco de pré-eclâmpsia em gestantes de modo geral e especialmente em gestantes de alto risco para pré-eclâmpsia e aquelas com dieta pobre em cálcio.

"Grávidas com fatores de risco ou que já tiveram pré-eclâmpsia antes devem ter a gestação acompanhada de perto, com consultas mais frequentes, principalmente no final da gravidez, para detectar o problema o mais cedo possível, se ele aparecer", destaca o órgão.

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