Denilson diz que Belo não cumpriu pagamento de quebra de contrato ao deixar o grupo Soweto

Ex-jogador assumiu o gerenciamento do grupo de pagode em 1999

Legenda: Ex-jogador falou sobre assunto em podcast
Foto: Reprodução/YouTube

O conflito judicial entre Denilson e o Belo se arrastou de 1999 até 2021. Pelo menos foi o que revelou o ex-jogador no podcast Flow Sport Club ao dizer que ainda não foi pago pelo cantor. O desentendimento entre eles começou após o pagodeiro deixar o antigo grupo Soweto, na época sob gerência do ex-atleta. Ele  processou o artista por quebra de contrato.

“A história do artista é surreal. É aquela que você olha e fala: ‘Não é normal’. Não pode ser normal um cara te dever e dormir tranquilo. Não pode ser normal", comentou Denilson no podcast. Na época, Belo deixou o grupo para começar a carreira solo. 

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O pagodeiro foi condenado a pagar uma indenização ao ex-jogador. Em entrevistas, Denilson já revelou que o processo alcança a casa dos R$ 5 milhões.

Na entrevista, o ex-jogador falou ainda da atuação da justiça brasileira. "Você acredita na lei, a lei foi feita, mas não por completo. Eu ainda não vi nada. E a gente está falando de umas ‘picanhas com umas gordurinhas da hora’. O cara vive a vida normal, está por aí e está lindo para ele. Acho que tem gente que tem esse perfil, de achar que o certo é o errado".

Segundo Denilson, houve uma tentativa de acordo com Belo recentemente. As negociações não evoluíram. Em junho deste ano, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) ordenou que o artista deveria promover a transferência dos valores obtidos com a venda dos ingressos referentes a apresentação de nome “Belo in Concert”, dois shows feitos nos Dias dos Namorados.

“Então, o cara me deve, não me pagou ainda. A gente tentou fazer um acordo agora. Da parte dele, divulgaram que tinha feito o acordo e que estava pagando, que está tudo certo, ia parar com as penhoras do show. Parar p**** nenhuma! Cantou, o bagulho vai cantar lá na porta também, vai chegar oficial de justiça. O ‘bagulho tá louco’. Não tem conversa”, continuou Denilson.

O jogador conclui a fala sobre o assunto falando da atuação de um oficial de justiça. “Meu jurídico foi lá, bateu o ‘barato’ do jeito certo e cadê? Aí, a gente fica assim: ‘O que está acontecendo?’ Vai ficar assim: oficial de justiça batendo, dando dor de cabeça e ele vivendo a vida. É simples assim, não tem segredo. Ele deve e eu quero receber”.