As ações integradas de órgãos federais e estaduais incluem ainda uso de barreiras nas estradas e em fronteiras
Os dois fugitivos da penitenciária federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, entraram na lista de difusão vermelha da Interpol. A informação foi revelada por André Garcia, secretário de Políticas Penais do Ministério da Justiça, em coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (15).
Os fugitivos são Rogério da Silva Mendonça, 36, conhecido como "Tatu", e Deibson Cabral Nascimento, 34, chamado de "Deisinho".
Veja trecho de coletiva:
"Nós efetuamos os registros dos nomes desses indivíduos no sistema de difusão da Interpol, e no Sistema de Proteção de Fronteiras, de modo que o ponto de vista de toda ambiência normativa e de ação operacional necessários para recaptura, independente do cenário onde eles forem capturados, estão garantidos, e em todas as unidades inclusive da polícia internacional, estão em alerta", declarou Garcia.
As buscas pelos dois presos que escaparam do presídio de segurança máxima de Mossoró (RN) ainda não tiveram resultado. As forças de segurança ainda tentam entender como os homens fugiram.
As ações integradas de órgãos federais e estaduais incluem ainda uso de barreiras nas estradas. Pelo menos 100 agentes federais estão envolvidos nas ações, segundo o Ministério da Justiça. Nas divisas com Ceará e Paraíba houve reforço de patrulhamento.
O que é a difusão vermelha da Interpol?
Um alerta vermelho na difusão da Interpol significa uma solicitação às autoridades policiais em todo o mundo para localizar e prender provisoriamente uma pessoa enquanto aguarda extradição, entrega ou ação legal semelhante.
O órgão pontua que um alerta vermelho não é um mandado de captura internacional.
Os indivíduos são procurados pelo país membro requerente, ou tribunal internacional. Os Estados-Membros aplicam as próprias leis para decidir se devem ou não deter uma pessoa. A maioria dos alertas vermelhos são restritos apenas ao uso policial.