Estrutura montada para capturar fugitivos de Mossoró será desmobilizada após 45 dias

Mais de 300 agentes atuaram nas buscas pelos presos do presídio federal

Legenda: Rogério da Silva e Deibson Cabral estão sendo procurados após fugirem de presídio federal do Rio Grande do Norte
Foto: Divulgação

As forças de segurança decidiram desmontar, nesta sexta-feira (29), 45º dia de buscas, parte da estrutura em Mossoró, no Rio do Grande do Norte, que visa capturar os fugitivos do presídio de segurança máxima. A Polícia Federal seguirá atuando com apoio das autoridades locais. 

A PF irá investir em inteligência policial. Os servidores que atuaram no local irão retornar aos seus estados de origem.

Os presos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça estariam escondidos em cavernas e saindo apenas à noite para buscar comida. A dupla, que é ligada a uma facção de origem carioca, está em uma mata densa e repleta de animais peçonhentos. 

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Os fugitivos foram vistos pela última vez em 3 de março, na cidade de Baraúna, no Rio Grande do Norte.

RELEMBRE O CASO

Detidos em setembro do ano passado, Deibson e Rogério foram transferidos do sistema penitenciário do Acre para a unidade de segurança no Rio Grande do Norte, de onde escaparam no dia 14 de fevereiro.

A fuga desencadeou inúmeras buscas em municípios próximos e mobilizou mais de 300 agentes, de acordo com Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública.

Os fugitivos já tinham histórico na justiça. Também conhecido como “Tatu” ou “Deisinho”, Deibson Nascimento está envolvido em 34 processos na Justiça do estado de origem. Ele responde por crimes como formação de quadrilha, tráfico de drogas e roubo, tendo sido condenado a 33 anos de prisão.

Já Rogério Mendonça, apelidado como “Martelo”, responde por roubo, violência doméstica e homicídio qualificado. Com pena de 74 anos de prisão, o fugitivo tem mais de 50 processos e possui uma suástica (simbolo nazista) tatuada na mão.