Menina atacada por tubarão em Fernando de Noronha tem perna amputada

Criança de oito anos teve a perna direita machucada após ataque na Baía do Sueste

Legenda: A menina sofreu o ataque em Noronha, mas está internada em hospital de Recife
Foto: divulgação/ICMBio

A menina de oito anos atacada por um tubarão em Fernando de Noronha na última sexta-feira (28) precisou ter a perna direta amputada após o ocorrido. A informação foi confirmada em boletim médico divulgado pelo Hospital Real Português ainda nesta terça-feira (2).

Segundo a nota, a menina, identificada apenas como Nicole, teve “amputação traumática em membro inferior, na altura da coxa direita e foi submetida a intervenção imediata por equipe de vasculares, ortopedista, anestesista e cirurgião pediátrico”.

Veja também

A criança segue internada em uma UTI Pediátrica do hospital, sem previsão de alta até o momento. A família também se posicionou sobre o caso, agradecendo todo o apoio que tem recebido após o ataque.

Ataque de tubarão

Nicole, que é natural de São Paulo e estava a passeio com a família, foi atacada por um tubarão na Baía do Sueste, uma das áreas do Parque Nacional Marinho de Fernando de Noronha.

No local, a menina foi socorrida pelos técnicos do Instituto Chico Mendes da Biodiversidade (ICMBio), órgão federal que administra o parque. Em seguida, foi levada até o hospital São Lucas, onde deu entrada em estado grave.

Registros de ataques

Segundo o Cemit, haviam sido registrados até agora seis incidentes com tubarão em Fernando de Noronha, sem mortes, entre 2015 e 2020.

“O primeiro ocorreu em 21 de dezembro de 2015 na Baía de Sueste, mesma praia da ocorrência desta sexta-feira. A vítima era um banhista de 32 anos, do sexo masculino, que teve lesão no braço direito. As demais estavam nas Praias do Leão, de Conceição, do Bode e da Cacimba (dois casos). Das seis vítimas, todas eram adultas, sendo dois banhistas e quatro surfistas. Todos os casos aconteceram entre dezembro e março”.

A Baía do Sueste segue fechada para visitação nesse momento, o que só deve mudar após a conclusão das investigações do caso.