Brasil registra dois casos da nova variante Deltacron, diz ministro da Saúde

Marcelo Queiroga confirmou que a nova versão do coronavírus já está no território nacional

Escrito por Redação ,
Micrografia eletrônica de varredura colorida de células CCL-81 (roxa) infectadas com partículas do vírus SARS-CoV-2 (amarelo), isoladas de uma amostra de paciente.
Legenda: A nova versão do coronavírus é conformada pela combinação das variantes Delta e Ômicron
Foto: NIAID

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, informou, nesta terça-feira (15), que o Brasil registrou os primeiros casos da variante Deltacron: um no Amapá e outro no Pará. A nova versão do coronavírus é formada pela combinação das variantes Delta e Ômicron.

"Nosso serviço de vigilância genômica já identificou dois casos no Brasil. Um no Amapá, outro no Pará. E nós monitoramos todos esses casos, isso é fruto do fortalecimento da capacidade de vigilância genômica no Brasil", declarou o gestor a jornalistas na entrada do prédio da pasta.

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Na ocasião, Queiroga disse que o Governo está monitorando a variante de importância. Ele ainda reforçou a importância de a população tomar a dose de reforço da vacina contra a Covid-19. 

"As medidas são as mesmas, e, se eu tivesse, meu amigo e minha amiga que me ouve, que indicar uma medida, é a aplicação da dose de reforço. Aplicar a dose de reforço é importante", orientou o ministro.

Deltacron

A existência da variante resultado da combinação entre a Delta e a Ômicron foi confirmada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) na última quarta-feira (9).  A líder técnica de Covid da entidade, Maria van Kerkhove, publicou no Twitter que os recombinantes eram "esperados, especialmente com intensa circulação de Ômicron e Delta", e que sua equipe estava "rastreando e discutindo" a variante. 

 

Segundo as informações, embora vários países suspeitassem do surgimento de uma variante "Deltacron", os virologistas franceses enviaram a sequência genômica completa ao banco de dados internacional de Covid-19, confirmando a nova cepa oficialmente.

Os pesquisadores, contundo, não acreditam que isso seja motivo de preocupação já que agora há imunidade substancial na população humana contra ambas as variantes — graças à vacinação.

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