4ª dose de vacina da Covid-19 em idosos e profissionais da saúde é discutida pelo Governo

O assunto deve ser analisado em uma reunião prevista para acontecer na próxima sexta-feira (28)

Escrito por Redação ,
Vacina em idoso
Legenda: A dose adicional já é aplicada em países como Israel e Chile
Foto: José Leomar

Com o aumento do número de casos de Covid-19, o Ministério da Saúde tem estudado incluir a aplicação de uma quarta dose das vacinas em idosos e profissionais da saúde no Programa Nacional de Imunização (PNI). O assunto deve ser debatido em uma reunião prevista para acontecer na próxima sexta-feira (28). 

Segundo o jornal Metrópoles, membros da Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19 e da Câmara Técnica de Assessoramento de Imunização da Covid-19 (Cetai) devem se encontrar para avaliar o tema.

A dose adicional já é aplicada em países como Israel e Chile. No primeiro, apenas pessoas acima dos 60 anos e profissionais da saúde recebem o segundo reforço. 

Quarta dose é liberada para imunossuprimidos

No Brasil, a quarta dose é permitida somente para as pessoas imunocomprometidas. A medida, anunciada em dezembro de 2021, considerou a “tendência de redução da efetividade das vacinas contra a Covid-19 com o passar do tempo”, segundo o ministério.

Conforme a indicação, o público pode receber a quarta dose em um período de, no mínimo, quatro meses após a administração da terceira dose, e é válida para pessoas acima dos 18 anos. 

  • Segundo a nota técnica, são enquadrados como imunocomprometidos:
  • Pessoas com imunodeficiência primária grave;
  • Pessoas que realizaram quimioterapia para câncer;
  • Transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas;
  • Pessoas vivendo com HIV/AIDS;
  • Pessoas que fazem uso de corticoides em doses iguais ou maiores que 20 mg/dia de prednisona, ou equivalente, por 14 ou mais dias;
  • Pessoas que fazem uso de drogas modificadoras da resposta imune;
  • Pessoas com doenças autoinflamatórias ou intestinais inflamatórias;
  • Pacientes em hemodiálise; e
  • Pacientes com doenças imunomediadas inflamatórias crônicas. 

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