Especialistas apontam que 2021 deve ser o ano dos concursos no Brasil

A tendência é que o cenário dos concursos públicos no País mude após a pandemia. Confira algumas das principais oportunidades previstas.

Legenda: O concurseiro pode e deve se basear pelo último edital para relacionar os conteúdos e as etapas do concurso almejado.
Foto: Banco de Imagens

Há pouco mais de seis meses, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou a chegada do novo coronavírus, que, em pouco tempo se tornou uma pandemia global. Desde então, todos os setores da economia tiveram que se reinventar. E com os concursos públicos não foi diferente.

A maioria dos concursos teve que suspender e remarcar a aplicação das provas. Ainda assim, a média de vagas abertas no Brasil não é baixa: são mais de 20 mil oportunidades nas últimas semanas. Ou seja, existem editais sendo publicados, períodos de inscrição em aberto, bancas organizadoras sendo definidas, concursos já autorizados e ainda algumas convocações para posse acontecendo.

Apesar de toda essa movimentação, é inevitável que muitos órgãos acabem deixando para abrir novas seleções no ano que vem, o que deve fazer de 2021 o ano dos concursos.

"A demanda por servidores públicos em todas as áreas é muito grande, especialmente no Tribunal de Justiça de São Paulo, Receita Federal e no INSS, que não realizam concursos há muito tempo. A pandemia fez os concursos se acumularem ainda mais, devido à impossibilidade de realização das provas até que tudo esteja sob controle. Por isso, a tendência é de que várias provas de concursos se realizem no primeiro semestre de 2021", afirma Gabriel Henrique Pinto, Diretor da Central de Concursos.

Não são poucos os órgãos que confirmaram pedidos ou reforçaram suas solicitações para o período pós-pandemia:

• Banco Central do Brasil (Bacen) - 260 vagas;
• Banco do Brasil (BB) - Número de vagas ainda não definido;
• Controladoria Geral da União (CGU) - Número de vagas ainda não definido;
• Fundação Nacional do Índio (Funai) - 826 vagas;
• Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) - 208.695 vagas;
• Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) - 280 vagas;
• Ministério Público da União (MPU) - Número de vagas ainda não definido;
• Polícia Civil do Estado de São Paulo (PC-SP) - 2.939 vagas autorizadas para cargos de nível superior;
• Polícia Federal - 2.000 vagas para cargos policiais e 508 vagas para cargos administrativos;
• Polícia Militar do Estado de São Paulo (PM-SP) - 5.400 vagas para soldado;
• Polícia Rodoviária Federal - 2.772 vagas (2.634 para policial rodoviário e 138 para agente administrativo);
• Receita Federal do Brasil - 3.314 vagas distribuídas entre cargos fiscais e administrativos;
• Secretaria de Fazenda (antigo Ministério da Fazenda) - 1.161 vagas;
• Senado Federal - 40 vagas;
• Tribunal de Contas da União (TCU) - 20 vagas;
• Tribunal Superior Eleitoral (TSE) - 21 vagas.

Esses são apenas alguns dos concursos aguardados para o ano que vem. Por isso, quem tiver interesse em concorrer a uma das vagas deve começar a preparação o quanto antes. E o edital ainda não ter sido publicado não é desculpa para postergar os estudos.

Uma dica valiosa é: o concurseiro pode e deve se basear pelo último edital para relacionar os conteúdos e as etapas do concurso almejado, e com base nisso iniciar seu planejamento montando um calendário com suas atividades fixas (trabalho, lazer, atividades domésticas etc.), seus horários de estudo (aulas, estudo em casa, revisão e simulados) e eventuais compromissos. "Para estar preparado para essas provas, o candidato deve iniciar seus estudos desde já", alerta Gabriel Henrique Pinto.