O jogo Fortaleza e Bragantino, apesar de intenso, era desprovido de um futebol melhor jogado, até que Wellington Paulista quebrou o marasmo, com um golaço.
A jogada saiu dos pés do goleiro Felipe Alves, raspou na cabeça de dois jogadores do tricolor em sua trajetória, e chegou para Wellington Paulista jogar por cima do goleiro Cleiton, que estava adiantado.
Osvaldo era o desbravador, pela esquerda, nas frequentes tentativas do Fortaleza de ultrapassar a linha de cinco defensores do time paulista.
Deivid e Welington Paulista, fazendo dupla pelo miolo, e Tinga, resolvendo na extrema direita, mais do que o movimento de Romarinho para chegar ao setor.
Mais do que o gol do Fortaleza, pedrada maior para o Bragantino foi a expulsão do ala Weverson, por entrada violenta sobre Tinga.
Reduzido a dez jogadores, o time desfigurou-se de tal forma que se tornou presa fácil para o Fortaleza na segunda etapa.
Adiantando a marcação, a equipe de Rogério Ceni praticamente armou acampamento no campo do adversário.
Daí a marcação de mais dois gols, por Romarinho e Wellington Paulista, sem o enfrentamento de qualquer resistência do Braga.
Tinga e Romarinho cresceram de produção na segunda etapa, e o último quase marca um golaço, chapelando o adversário.
Lutando entre os zagueiros, deslocando-se constantemente e marcando dois gols, Wellington deve ter convencido, mais uma vez, de que não é de bom tom abrir mão do camisa nove de oficio.