Duas boas coisas para o Ceará na vitória de 2 X 0 sobre o Vitória: o triunfo, que lhe valeu a condição de finalista, e a oportunidade de enfrentar um time que propôs o jogo.
O alvinegro aproveitou para avaliar a sua capacidade defensiva e, mais do que isso, mensurar o movimento de jogo da equipe em situação de maior resistência adversária.
A vantagem com dois gols marcados numa primeira etapa deixou a forte impressão de jogo fácil, mas a disputa foi equilibrada.
Foi aquela coisa do futebol cirúrgico: ter a chance de marcar e converte-la
Mas, percebe-se a necessidade de alguns ajustes que podem favorecer o centro avante Viseu e criar, com jogadores habilidosos e decisivos como Vina, Lima e Mendoza, uma flutuação perene e criativa, sem o engessamento do jogo posicional.
Penso numa situação bem diferente, fora dos padrões habituais e carente de uma uma explicação mais aprofundada.
A segunda etapa de partida nos reservou um jogo desprovido de qualquer sinal de vida.
Não se deve perder tempo em tentar explicar o que poderia ter sido e não foi.
O Ceará não fez questão de ter posse de bola (deu essa primazia ao Vitória), não chutou, uma vez sequer, no gol adversário.
Entanto, não pôs em risco a vantagem conseguida na primeira etapa.
No final, um complicado árbitro de futebol resolveu consultar o VAR para expulsar Gabriel Dias que, para ele, revelou intenções homicidas num lance de falta cometida.
Um absurdo.