Treinadores x 'entendidos'

Confira a coluna desta terça-feira (23) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Só não vira comentarista esportivo quem não quiser
Foto: Abrahan Lincoln/SVM

Daqui a pouco, não haverá no Mundo número suficiente de treinadores para clubes brasileiros.

De uns tempos para cá, a preferência tem sido por orientadores estrangeiros.

Sul-americanos e portugueses lideram folgados as listas dos escolhidos.

A compulsão da cartolagem por dispensa e contratação atende, também, a uma vasta freguesia na crônica esportiva e nas redes sociais.

Só não vira comentarista esportivo quem não quiser.

Os resultados é que vão ditando o ritmo dos despautérios ditos e ouvidos.

Os treinadores, claro, dão suas contribuições. A mania de ser autoral é a desgraça de muitos deles.

Mas, a luta é desigual para os técnicos. De um lado a falta de maior equilíbrio do gestor. Na outra ponta, a passionalidade do torcedor.

E como se fosse pouco, a multidão de “entendidos” da crônica e redes sociais.

Vai ver não passamos, também, de mais um “entendido”.

Como afirmou um desses filósofos que o futebol criou: “Treinador do futebol brasileiro é uma ilha de burrice cercada de inteligência por todos os lados”.

“Inteligência”, sim.



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