Em palestra entre treinadores no Brasil, Jorge Sampaoli, novo técnico do Flamengo, usou bastante a palavra coragem.
Ter coragem no jogo, claro. Na sua definição, isto significa buscar o protagonismo.
Fora das quatro linhas, franqueza de sobra no trato com os dirigentes. Sem papas na língua.
Machado de Assis sentenciou que: "Franqueza é a principal virtude de um defunto".
No caso da coragem para propor o jogo, o tatuado treinador acrescenta que isso não impede uma alternância tática, dependendo do adversário.
Ora, isso todo treinador diz, para agradar os ouvidos de quem o contrata.
Quanto à franqueza no trato com a cartolagem, aguarda-se confrontos "emocionantes" com os assoberbados "donos" do Flamengo, que só fazem besteiras.
O que o irriquieto argentino vai perceber cedo é a necessidade de uma vassourada na vaidade de quem joga e de quem dirige no mais popular clube do Brasil.
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