Tarde de Davi

Confira a coluna desta segunda-feira (3) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: O Água Santa venceu o Palmeiras no jogo de ida da final do Campeonato Paulista
Foto: divulgação / Água Santa

*TARDE DE DAVI*

Fui ver o jogo inicial da decisão paulista levado por uma curiosidade: conhecer o time do Água Santa.

Contra um adversário difícil de ser batido - o Palmeiras - ficou provado que a água consumida por essa equipe é santa.

Confesso o gosto que tenho pelas "tardes de Davi" que o futebol oferece.

Foi exatamente isso que a vitória do pequeno Água Santa, diante do gigante Palmeiras, proporcionou.

A princípio, imagina-se um jogo de domínio pleno do maior, na base do ataque contra defesa.

Aos poucos, se percebe um Água Santa com uma personalidade invejável.

Sem afobação, vai controlando a tentativa do Palmeiras de lhe machucar, com toques rápidos e jogadas de velocidade.

Claro, a postura de um futebol solidário é o que logo se acentua no firme movimento de jogo aguasantense.

O goleiro Ígor é bom e atento. O ala Reginaldo é um leão no vai e vem pela direita. Luan, um canhoto, é organizador competente pelo meio-campo. Bruno Mezenga, centroavante grandão, é o dono do parangolé. Marcou os dois gols da vitória.

O Água Santa fez um a zero, permitiu o empate e criou duas oportunidades de gol, com bola na trave de Weverton, antes de marcar o segundo gol.

Tudo isso com aplicado combate ao adversário e ousadia, para incomodar o forte time do Palmeiras.

Que vitória desse Davi paulista.

O jogo foi bom e quem imaginava um passeio do Palmeiras tem que se orientar melhor.

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