Debaixo de uma temperatura canicular, os politicamente incomodados com a polarização vivem os últimos dias do fim dos aperreios.
Ou a continuação deles. Sempre se sabe.
Não deixa de ser uma experiência mental ouvir discursos e debates que dão conta mais de traições do que planos seguros de governar.
Circunstâncias políticas que fazem e desfazem amizades. Trocam chumbo e, depois, se abraçam.
Devem ter chegado à conclusão de que o brasileiro gosta de odiar.
Grosseria e desmemória como temas do enredo.
Por que não "subsidiar" a campanha pelo poder com o afago do "inimigo"?
Qual o problema, se degenera?
E daí, se tudo ficar despedaçado sob o ponto de vista moral?
Dignidade passa longe desse terreno. O que vale é capturar o eleitorado.
O importante é que "o Mundo gire e a Lusitana rode”, como se dizia há cem anos atrás.
Fácil de falar, difícil de fazer. Ladainha que não vemos a hora de acabar.
Como disse o comunista Lênin: "Fora do poder tudo é ilusão."
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