Erick e Mendonza do Ceará estão entre os 10 melhores dribladores da Série A.
O primeiro é o terceiro e o segundo, o sexto.
Agora, tem o seguinte: o drible é a ginga de corpo sincronizada com o pés.
O drible é coisa de craque. O jogador comum faz a imitação.
O driblador finge que vai dar a bola para o adversário e a recolhe a tempo para o seu domínio.
Isso o Erick do Ceará (apesar de irregulares atuações) sabe fazer.
Tem outra situação tratada como drible que me parece diferente: tocar a bola para pegá-la na frente.
Acho, particularmente, tratar-se mais de uma ação técnica de velocidade.
Isso o Mendoza sabe fazer, pela velocidade que possui.
Ah, não se deve esquecer outro tipo de drible que exige habilidade: o elástico. A bola colada nos pés vai de um lugar ao outro, como um imã.
Arte que Rivelino aprendeu com um descendente de japonês e a praticava com maestria.
Como já escrevi em comentário anterior, o drible perdeu muito terreno para o passe.
Mas, ninguém tira desse comentarista a certeza de que o drible é a mais bela manifestação de arte do futebol.