Um amigo que ganhei em suas vindas a Fortaleza.
Depois das lutas, fora e dentro de campo, continua com o seu espírito estóico, emprestando o prestígio de sua figura às causas justas.
Gestos leves e fala mansa.
Articulado, cordial e convincente nas ideias que defende.
Tem um jeito de guru.
Elegeu para santos dos seus altares quem nos deu as Copas de 58 e 62: Nilton Santos, Garrincha, Didi, Pelé e Cia.
Perguntado sobre quem teria, hoje, vaga nos seus altares, afirmou: Ganso, Scarpa e Arrascaeta.
Adora o povo cearense, pelo alto grau de hospitalidade.
Soube que Afonsinho, além da admiração por Paulinho da Viola (sabe tudo sobre o sambista compositor), conversa com os pássaros.
Até lembrei para ele esses versos:
"Para onde vai a alma dos passarinhos quando morrem? Se vivos já voam".
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