O livro de um juvenil da escrita

Confira a coluna desta sexta-feira (24) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: O comentarista Wilton Bezerra produz um livro sobre crônicas e causos
Foto: divulgação

Os problemas neurológicos já me deixam torto.

Mais torto fico, quando alguém diz que leu uma crônica minha e gostou.

"Nem tudo que é torto é errado. Vejam as pernas do Garrincha e as árvores do cerrado".

Não sei quem é o autor. Li e capturei.

Mais desengonçado estou, com essa aventura de escrever e lançar um livro de crônicas e causos.

Pense numa pessoa abobalhada nesse tipo de serviço.

Imagem da capa do livro de Wilton Bezerra
Legenda: Wilton Bezerra: crônicas e causos
Foto: divulgação

"Tem que saber sobre a arquitetura de texto". Me alertaram os que entendem do assunto.

Penso e escrevo. Não tenho estilo, nem técnica. É o que desce da telha.

Autografando com os dedos avariados pela artrite, a  dedicatória vai sair borrada.

Faço lançamento em três tempos: Fortaleza (1° de julho), Juazeiro do Norte (7 de julho) e Crato (9 de julho).

Depois, os amigos devem me orientar sobre a circulação dos meus modestos escritos.

Sorte minha de contar com luxuosos apoios de Eduardo Freire, Lincoln (chargista), Renato Casimiro e Luiz Carlos de Lima.

Dizem que a pior crítica sobre um trabalho literário é o silêncio.

Pelas manifestações, (inclusive de pais de santo) acho que não vou enfrentar esse problema.

A sorte do "escritor" está lançada.

Onde entrei, acho que dá para sair vivo.



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