Quando no final do primeiro tempo de Botafogo-PB 1x0 no Ceará, a repórter da TV perguntou ao zagueiro Luiz Otávio sobre o que havia faltado ao alvinegro, a resposta deveria ter sido: “Jogar”.
Se Pinto do Monteiro, o maior violeiro repentista do Nordeste, vivo fosse, diria que o Ceará, com dois dias de fome, não teria como justificar passar quarenta e cinco minutos sem chutar uma bola no gol.
O pacato Belo de Marcelo Vilar, finalizou uma jogada com Ramos (Richard fez difícil defesa) e, num contra ataque, dois atacantes contra quatro defensores, marcou com Welton.
No segundo tempo o Ceará dominou as ações, até fez por merecer uma virada de jogo não tivesse perdido uma penalidade com Vina, depois de Jael ter empatado o jogo.
Para que você leitor, não cancele a leitura deste comentário vou dizer o sequinte: falta qualidade no futebol jogado pelo Ceará.
Saulo e Vizeu nos dois últimos jogos estão fazendo tudo para não ganhar titularidade, e resta saber a real função de Mendoza.
Eduardo na ala direita é brincadeira, enquanto no meio campo Oliveira não é volante de ruptura que dê mais autoridade ao setor na transição;
Vina (pênalti perdido e uma bola na trave) e Fernando Sobral caíram de produção, o time chega a ganhar volume e posse de bola, mas não ganha poder na qualidade no movimento de jogo.
Não me venham dizer que empatar com o Botafogo, fora de casa, foi uma façanha.
Dividir as honras com o vice lanterna da Copa do Nordeste não é vantagem nenhuma.