Papo curto sobre Grêmio 2 e Ceará 0.
Para valer, mesmo, jogo de um time só, o Grêmio, que, também, só jogou bem o primeiro tempo.
Num 4-3-3 que virava, no mínimo, um 4-2-4, com a projeção de Alisson, o time de Felipão nem precisou trabalhar muito para despachar o Ceará.
Ferreira foi o destaque pelo gol e ações individuais.
O Ceará lembrou o time que foi derrotado pelo América, em Minas, na despedida de Guto Ferreira.
Nem a sombra de uma configuração de jogo, dificuldade de reter a bola para se organizar e algumas atuações individuais desastrosas.
O segundo tempo foi de fritar torresmo e beber a banha.
Não merece registro.
Atlético-MG jogou com a cabeça
A intensidade foi a marca de Fortaleza e Atlético Mineiro, em jogo de cabras escolhidos para marcar firme, nos dois tempos.
Os sistemas defensivos se impuseram e as chances de gol na primeira fase foram até imperceptíveis por parte dos dois times.
Pensem numa disputa em que ninguém dava espaço e negava a bola até por empréstimo.
O pouco que o jogo permitiu de oportunidades o Atlético Mineiro aproveitou para marcar os seus dois gols, não tendo pruridos para formar uma muralha da China e anular as investidas do Fortaleza.
Invisível na primeira etapa, Hulk iniciou jogada que Vargas deu acabamento para Zaracho abrir a contagem
A equipe de Cuca jogou com cautela, inteligência, sem o menor açodamento.
E olha que, apesar dos exíguos espaços, Benevenuto, Ederson Tinga, Crispim e Lucas Lima fizeram uma boa partida.
O Atlético Mineiro mostra que é possível acompanhar, com prazer, o jogo coletivo.
Vai decidir com quem fica o caneco com o Flamengo.
Escrevam.