O Fortaleza conseguiu importante vitória no campo adversário e deixou a lanterna do campeonato brasileiro.
Fico até constrangido em fazer esse registro, como se tivesse sido um "grande" feito do Leão.
Entanto, isso é o suficiente para se ouvir, com ênfase: "Mesmo não jogando bem, o Fortaleza venceu o Atlético de Goiás".
Segue-se o insuportável: "Daqui para frente, o bom rendimento será secundário. O importante é fazer pontos".
A isso chamo de "objetividade idiota". E, cansativa, pela repetição.
Pergunto: rendimento secundário até quando?
Não. O tricolor não pode ser apático, como foi em grande parte do jogo em Goiânia.
E mais: Vojvoda tem que fazer parar certos equívocos, na hora de alterar o time.
Vou dar um exemplo. Romarinho e Moisés encontram espaços, onde eles não existem, pela velocidade que possuem.
Por que, então, o treinador do Fortaleza insiste com Romero, em um movimento de jogo inadequado para o argentino?
Até dar o passe para Moisés marcar contra o Atlético, Romero era um perdido em campo, engolfado pela característica de jogador lento.
Na hora de mudar, Romarinho saiu e Romero permaneceu.
Esse exemplo até faz parte do mostruário de Vojvoda em outras decisões pouco coerentes.
O Fortaleza precisa jogar melhor e tomar cuidado com os pragmatismos receitados.
O esforço para sair zona de turbulências em que se encontra não será pequeno.
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