Idiossincrasia dos treinadores
Confira a coluna desta quinta-feira (13) do comentarista Wilton Bezerra
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Sempre soube da importância dos treinadores. Foram eles que modelaram o futebol.
Só me preocupam quando são amigos demais da prancheta. Futebol é uma coisa tão mágica que recusamos a vê-la como algo apenas contábil e tabuada de novas nomenclaturas.
Tite é o melhor treinador que temos para a Seleção Brasileira. Mas, dorme com a prancheta e adora nomes complicados, para falar sobre o simples.
O grande perigo é quando o esquema tático vira uma prisão e ignora o bom jogador.
Há treinadores que dizem claramente: "Tudo dever ser sacrificado pela obediência ao esquema de jogo."
Sim. Entendemos que cada zabumbeiro toca diferente.
Mas, não achamos que o talento deva ser podado por nenhuma robotização tática.
Futebol deve ser uma coisa prazerosa para o público e o jogador. Asas à imaginação.
Vejam essa. Alexander Arnold, do Liverpool, é considerado o melhor lateral direito da Europa.
Só que o treinador da seleção inglesa, Gareth Southgate, não acha isso.
Entendeu que o jogador não se encaixa em sua ideia de jogo. Na sua prancheta.
Ainda bem que o futebol real não se resume a essas idiossincrasias.
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