Pela primeira vez, no ano, com apenas dois dedos, bato nas pretinhas (letras do teclado) para falar de futebol.
Na quarta, o Fortaleza enfrenta o Sport, na Veneza brasileira.
Chamusca, que andou com o pescoço um pouco separado da cabeça, ainda investiga se existem alguns territórios inexplorados no Tricolor, para explicar a ausência de gols, mesmo quando o time tem maior posse de bola.
Precisa, para evitar sobressaltos, ter um plano específico para 11 jogos, como se o Campeonato Brasileiro começasse agora para o tricolor.
Essa situação o Fortaleza não imaginava enfrentar, mesmo porque as coisas só acontecem depois de acontecer.
Até o presidente do clube, Marcelo Paz, já afirmou que o objetivo é permanecer entre os 20 maiores clubes brasileiros da primeira divisão.
O Ceará recebe, na quinta, o Internacional, no Castelão.
O Alvinegro, impulsionado pelos últimos resultados, mandou avisar que não pagará mais a taxa de angústia dos dois últimos anos.
Quando a alma do time pede calma, o desejo dos jogadores é de acelerar, abrindo mão do supérfluo, em favor do futebol de força.
Indispensável uma preparação física em dia, que coloque bem distante o rendimento da equipe no segundo tempo contra o Santos.
Reconheça-se: com essa programação massacrante, submetida aos times, é quase impossível ficar vivo.
Até um tempo não tão distante, esses dois compromissos seriam olhados com certa descrença pelo torcedor.
Porém, hoje, o “jogo difícil” foi substituído pelo “dá para ganhar”.
Gustavo Negreiros garante que, se Fortaleza e Ceará repetirem nos 11 jogos que faltam, os mesmos resultados do primeiro turno, estarão na Sul-Americana.
Maravilhas.