Com menos um, Fortaleza foi melhor

Confira coluna desta quarta-feira (20) do comentarista Wilton Bezerra

Foto: Thiago Gadelha

A expulsão do zagueiro Quintero, do Fortaleza, aos oito minutos do segundo tempo, teve efeito negativo no adversário, a Chapecoense.

Sério. A partir daí, o tricolor ignorou o problema, se soltou mais e virou o placar adverso da primeira etapa, com o pênalti cometido por Romarinho e convertido por Anselmo Ramon.

Na fase inicial, o time de Chapecó foi uma pedra no caminho tricolor, com essa história esquemática de 5-4-1 e centroavante sozinho na frente.

Balela. Anselmo foi um atacante a contar, sempre, com dois ou três coadjuvantes que chegavam, quando a bola era da equipe de Jair Ventura.

O Fortaleza, com a inutilidade de Crispim, pela esquerda, e a pouca ação de extrema pela direita, afunilou com Éderson, Vargas, Romarinho, David e quem mais desejasse acompanhar o trio elétrico.

Éderson finalizou bem e o goleiro João Paulo fez ótima defesa. Quintero jogou, por cima, uma sobra de bola. Pouco, muito pouco para um tempo inteiro.

Na volta para a segunda etapa, antes que os tamborins esquentassem, João Paulo teve enjôo, numa paulada de Vargas, defendeu parcialmente e David empatou.

Impacto maior foi a expulsão de Quintero, seguida pela entrada de um homem de área, Robson, para saída de um meia-atacante, Vargas e, a desnecessária saída de Romarinho, para a entrada de Luiz Henrique.

Desse movimento em diante, o Fortaleza passeou no campo de defesa catarinense.

Aceso e conseguindo a profundidade não permitida pela Chape, no primeiro tempo, David e Pikachu pavimentaram o caminho para Robson virar o placar.

Quando Pikachu, aos 28, dançou na frente do zagueiro e marcou o terceiro, o nocaute só não se deu porque faltou ação a Benevenuto, para impedir segundo gol da Chape, através de Peroti.

Ainda deu tempo para Felipe Alves exibir sua grande fase, realizando bela defesa e garantindo os três pontos, que andaram ameaçados.

Ah, sim, Tinga faz muita falta na organização de jogo do Vojvoda.