Ceará e Juventude não fizeram bom uso dos 48 minutos (com descontos) do primeiro tempo, para produzir algo de proveitoso.
O time gaúcho apostou fichas na jogada pela direita, com Sorriso, que, ao cabo de uma finalização fora do alvo, perdeu a graça e não foi mais visto em campo. O alvinegro, com Mendoza, cuja movimentação rendeu pouco, recebeu de Jorginho e finalizou, em cima de Carné.
Seguiu-se uma cabeçada de Saulo, como último número de um pobre repertório, para tanto tempo de exibição.
Trilha musical sem impacto.
No segundo etapa, o Ceará resolveu queimar etapas, para uma demorada construção de placar, e fez isso, em sete minutos. Lima, que vinha de uma atuação desanimada no primeiro tempo, enfiou-se no meio da zaga do Juventude, pavimentando o caminho, para Saulo abrir a contagem.
Usando toda impulsão que um zagueiro precisa ter, Gabriel pegou um escanteio cobrado, antecipou-se à zaga gaúcha e marcou o segundo.
Se, na fase primeira, o Juventude havia demonstrado o intuito de apenas bloquear o Ceará, dentro de uma postura defensiva, com dois na bagagem, sumiu de campo e ainda teve Castilho (nome de goleiro) expulso de campo.
Depois disso, nada mais aconteceu de relevante.
O Ceará precisava desses três pontos para olhar com mais animação para a classificação geral. Pode-se dizer, usou apenas meia força para conseguir.