O jogo valeu pelo duelo tático, pelo golaço de Pulga para o Ceará e pelas grandes intervenções do goleiro Marcos Felipe, do Bahia.
O time de Rogério Ceni é de alta qualidade, mas precisa ter sempre o domínio da bola. Sem sua posse, é vulnerável.
A equipe da Boa Terra é uma espécie de “confraria da troca de passes” pela boa qualidade dos seus jogadores.
Defendendo-se em bloco e respondendo em contra-ataques, o Ceará teve duas chances, antes e depois do espetacular gol de Pulga.
Reconheça-se, entanto, que além do gol de empate, com Everaldo, para o Bahia, o goleiro Richard impediu, em duas oportunidades, que o time baiano marcasse.
Na fase final, o Ceará conseguiu diminuir o peso da marcação obedecida no primeiro tempo.
E diríamos mais perseguidor da vitória do que o Bahia.
O gol incrivelmente perdido por Facundo, o contra-ataque destruído por Saulo, a finalização de Mugni e a defesa milagrosa de Marcos Felipe, no lance de Castilho, impediram
que o Ceará saísse vitorioso no jogo.
Foi Thaciano, em jogada que ele próprio iniciou, que determinou a virada de jogo para o Bahia.
Pulga foi o maior acontecimento da partida. Um golaço e um empenho admirável, o jogo todo.
A derrota não nos impede de dizer que o Ceará fez um bom jogo. Gostei da partida e do comportamento do alvinegro, ainda em fase de acertos