Ceará parou no CRB

Veja análise do comentarista Wilto Bezerra

Legenda: Ceará e CRB no Castelão
Foto: Kid Júnior

Mais que apressado, o Ceará desesperou-se para fazer, cedo, o placar da partida.

O CRB ensaiou sair para o jogo, desistiu da ideia, fechou a casa e jogou a chave fora. 

Urdiu um escasso contra-golpe, com Marcinho, finalizando para defesa parcial de João Ricardo.

O Ceará jogou ofensivamente, a partir da intermediária do CRB, e tome cruzamento.

Esse nos parece o principal problema do time do Tiago Nunes: repertório raso.

A repetida jogada do eficiente Nino, concentra quase totalidade das ações ofensivas do alvinegro.

Só que o chuveirinho na área  aqui, e em qualquer lugar do Mundo, tem aproveitamento(cálculo empírico) de menos de 2%.

Afora isso, esporádicas tramas que até poderiam ter redundado em gol.

Juntou-se ao maior volume de jogo (o time se mata em campo) o velho fantasma dos gols perdidos.

Nesse quesito, a maior contribuição foi de Cléber, vindo a seguir a cota, em menor escala, de Fernando Sobral, Lima e Vina.

As defesas do Diogo, goleiro do CRB, nem foram tantas, pelo domínio que o Ceará exerceu. 

Com as modificações feitas, o Ceará não foi além de um jogo de abafa.

Resultado: placar em branco e decisão através de abomináveis cobranças de penalidades, com vitória dos alagoanos.

Decisão por penâltis transforma o futebol em outra modalidade.