Barbaridade, tchê!

Confira a coluna desta terça-feira (28) do comentarista Wilton Bezerra

Legenda: Torcedor do Internacional, com uma menina no braço, deu um chute em Dudu Mandai, do Caxias
Foto: reprodução / Premiere

Foi no jogo Internacional x Caxias, pelo Campeonato Gaúcho.

Na conflito gerado pela torcida, um torcedor invadiu o campo com uma criança no colo e agrediu um jogador.

Meteu-se em uma zona perigosa, onde se distribuía socos e pontapés “esquecido” de que conduzia o seu filho.

Um homem só pode estar transtornado para agir dessa maneira.

Uma forma de deteriorar o ato de torcer. Menos grave, claro, do que se matar a pauladas um torcedor como aconteceu em nosso Estado.

Já comentei, nesse espaço, sobre a relação dos torcedores com o clube, o futebol.

Quando isso se transforma em uma enfermidade, a situação torna-se muito mais grave do que se imagina.

Não há de nossa parte nenhum exagero em dizer que a nossa sociedade está doente. Não se pode naturalizar esses acontecimentos.

De difícil solução, reconhecemos. Pelas repetições e, também, o gozo pela violência que toma conta do ser humano.

Zózimo Barroso do Amaral, jornalista, cunhou a frase: "Nas arquibancadas do Maracanã, o mais fino gentleman se torna o mais sórdido canalha". Vôte!

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