O Alvinegro deu um passeio no adversário e, somente por humildade, não impôs um placar extravagante ao Goiás.
Para isso se concretizar, bastava acelerar um pouco mais as ações ofensivas no aproveitamento dos espaços concedidos para o contra-ataque.
Uma cabeçada de Fernandão logo que o jogo começou, e um gol de Ariel, anulado por irregularidade no lance, foram os únicos sinais de vida do time da casa.
A partir daí, enquanto o Goiás estertorava em busca de força para incomodar, o Ceará agia como se o placar pudesse ser construído no momento que quisesse.
E foi assim que aconteceu quando Lima abriu a contagem e Fernando Sobral (o melhor do jogo) marcou o segundo gol em jogada de contra-ataque.
Com paciência para não ser incomodado, o Alvinegro foi para o segundo tempo mais impositivo e, em dezessete minutos, marcou mais dois com Vina, sendo um de pênalti.
Sem nada mais a fazer, Guto Ferreira deu-se apenas ao trabalho de usar o banco para as substituições de praxe.
Defesa metafísica de Felipe Alves e alívio
Nada melhor que uma vitória para aliviar uma alma amargurada.
Tanto que demorou, o triunfo do Fortaleza contra o Santos por 2 x 0, parecia uma dessas coisas inatingíveis.
O Leão jogou para isso e, a defesa de uma penalidade através de Felipe Alves quando o placar estava em branco, pareceu um sinal metafísico que tudo vai dar certo daqui por diante.
Destaque para o gol, em grande estilo, de Wellington Paulista com toque sutil fora do alcance do goleiro.
Há muito o que fazer pela frente, agora com o afastamento da paúra ameaçadora.