Nada mal num jogo, quando se alcança um placar de 2 X 0 com vinte e seis minutos do primeiro tempo.
Ainda mais, quando se consegue o feito diante de um Palmeiras bem alterado, mas com um time “ensebado” difícil de ser contido.
Além dos dois gols através de Lima e Vina, o centro avante Cléber ainda aplicou um “dois prá lá, dois prá ca” em cima da zaga palmeirense e desperdiçou.
Num primoroso lançamento de Lucas Lima, Veron, que tem a mania de marcar gols no Ceará, diminuiu e fixou o placar: 2 X 1 para o alvinegro e mais um tabu mandado para as cucuias.
Na segunda fase, o Ceará recuou perigosamente para uma marcação na entrada da sua grande área e ficou, diante do maior do domínio palmeirense, curiando uma oportunidade para o contra-ataque.
Esse só veio aos quarenta de dois minutos, quando Saulo, com a sua habitual falta de categoria, errou feio o passe para Vina.
Enquanto o goleiro Jailson, no arco do Palmeiras, assistiu o jogo, Richard, com boas defesas segurou bem nas melhores investidas do time paulista.
Fortaleza não repetiu atuação
Na fase inicial contra o Atlético de Goiás, o tricolor jogou o suficiente para não sair derrotado por 1 X 0, em função de duas jogadas que poderiam ter redundado em gols: uma com Mariano Vasques, e outra através de uma penalidade mal cobrada por Juninho.
Como desgraça só ocorre em grande tamanho, Paulão cometeu pênalti no Wellington Rato que o goleiro Jean transformou em gol, no único chute no alvo por parte do Dragão.
No segundo tempo, mesmo enfrentando um adversário que julgava 1 X 0 uma goleada, o Fortaleza não se encontrou e jogou muito mal.
Com Juninho expulso aos vinte e oito minutos, o que era ruim acabou ficando muito pior, e as honras de única chance de gol criada ficou para Wellington Paulista.
O Atlético se serviu pouco da baixa produção do tricolor, e só foi marcar o segundo gol com Janderson, num belo contra golpe, aos trinta e seis minutos.
O Fortaleza perdeu para a falta de espírito, de frêmito, de futebol, principalmente na segunda etapa.