Primeira etapa da série B terminou com Vasco da Gama, Botafogo e Cruzeiro fora do G-4.
Isso mesmo: Cruzeiro, de Tostão, um dos maiores jogadores do mundo. Botafogo, a máquina de fazer campeões do Mundo, como Garrincha, Didi e Nilton Santos. Vasco da Gama, de notável história na luta pelos negros no futebol.
Para esses clubes de enorme tradição, "os dias são tão tristes e as noites muito mais" como sugere a canção.
A dor de gigantes que já não atemorizam seus adversários como num passado tão próximo, em rota de declínio permanente, que não se coaduna com suas tradições. Desde quando isso não é preocupante e ofensivo ?
No futebol brasileiro, a despeito de cinco ou sete clubes com situação financeira estável, nos casos de Botafogo e Cruzeiro, por exemplo, não basta sanear. Se não for mudado o sistema de gerar riqueza, vai dever de novo.
Futebol forte só existe com clubes fortes.
Desnecessário repetir a palavra incúria, para explicar o desmantelamento de potências, que deixam desfalcada a primeira linha do futebol brasileiro.
Gostaríamos de saber, quando a ideia do clube-empresa vai deixar de ser apenas um meio de dar calote em dívidas, como muitos apregoam.