A crise do Ceará

Coluna do Wilton Bezerra desta segunda-feira (14)

Legenda: Robinson de Castro é presidente do Ceará desde 2015
Foto: divulgação / CSC

Compreendemos a ira da torcida alvinegra. Os fracassos acumulados na temporada foram além do suportável.

A questão política é delicadíssima, quando se exige a renúncia do presidente Robinson de Castro.

Em uma hora dessa, é preciso chamar os bombeiros, para evitar a propagação do incêndio.

O presidente não é obrigado a renunciar em razão do ano infeliz de sua gestão nas quatro linhas do gramado.

Não estamos fazendo nenhuma defesa da disposição de Robinson em se manter no cargo.

Mas, é preciso saber que não se muda um dirigente eleito como se muda treinador no futebol brasileiro.

As pressões sobre o comando do clube devem ser feitas. Entende-se. Mas, não podem ser selvagens.

Embora seja uma hora difícil, vai chegar o momento de encerrar o luto pela queda da série A.

Enxuga-se as lágrimas, reforça-se a devoção pelo clube, para tirá-lo da enrascada em que se meteu.

Afinal, nenhum escândalo marca a administração alvinegra.

Primeiro, tem que se reconhecer o problema para depois atacá-lo, com a serenidade exigida.

 

*Este texto reflete, exclusivamente, a opinião do autor.

Este conteúdo é útil para você?