O Ceará foi eliminado na Copa do Brasil para o CRB com a ineficiência como marca. Tanto no Rei Pelé em Alagoas, quanto no Castelão nesta quinta-feira, o Vovô foi teve mais chances de gol que o adversário, mas perdeu os dois jogos por 1 a 0.
Foi o retrato de um time que cria, mas desperdiça. Em Alagoas sofreu um gol nos acréscimos do jogo, já deixando o cenário complicado para a volta. E foi o que aconteceu. O Ceará até começou bem, em ritmo forte, com volume de jogo, mas desperdiçando as chances que criava. Pulga e Raí Ramos perderam chances claríssimas.
E quando o CRB foi ao ataque, aos 25 minutos, Gegê finalizou fraco, a bola desviou em Jean Irmer, O goleiro Richard ainda tentou tirar o com pé e a bola entrou.
Aí gol sofrido nos acréscimos em Alagoas pesou. O CRB aumentava a vantagem para dois gols e o Ceará ficou ansioso, nervoso e errando tudo.
E para um time que já não tem uma supremacia técnica em comparação ao adversário, ou seja, os times se equivalem, em português claro, o Vovô não conseguiu a virada que levaria a vaga para os pênaltis.
O técnico Vágner Mancini fez alterações ofensivas, mandou o time pra frente, mas com Erick Pulga abaixo - ele chamou a responsabilidade mas errou demais - o ataque não foi eficiente como deveria. Faltou finalizar mais, finalizar melhor.
Pulga perdeu chance incrível em defesaça de Matheus Albino, aos 30, mas depois disso, a desvantagem de dois gols pesou. E o Ceará não conseguiu mais criar, amargando a eliminação.
A verdade é que o Ceará é um time competitivo, mas não é capaz de 'sobrar' contra ninguém. As vitórias são no limite, a muito custo e qualquer jogo contra um adversário de Série B como é o CRB, pode dar qualquer coisa. E deu Galo Carijó, que aproveitou as chances que teve e o Ceará não.
E isso fica de lição. Que na competição que resta, que é a Série B, a luta pelo acesso vai ser árdua. A torcida que não espere jogo fácil contra ninguém e toda rodada será uma luta. A diferença entre a vitória e a derrota será muito tênue. É ver o que acontecerá.