Refinaria de Petróleo do Pecém protocola Estudo e Relatório de Impacto Ambiental na Semace

Projeto tem previsão de mais de R$ 4 bilhões em investimentos e deverá gerar 3 mil empregos

Legenda: Refinaria de Petróleo do Pecém (RPP) tem uma previsão de investimento de R$ 4,2 bilhões
Foto: Shutterstock

Foram protocolados, nesta semana, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto Ambiental  (Rima) referentes ao projeto da Refinaria de Petróleo do Pecém.na Superintendência Estadual do Meio Ambiente (Semace).

O empreendimento da Noxis Energy, empresa com experiência na implantação de refinarias no Brasil e no mundo, ocupará área de 106 hectares no Complexo do Pecém e terá capacidade de refino de 100 mil barris/dia para a produção de combustíveis como gasolina e diesel.

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O investimento previsto é de R$ 4,2 bilhões, com projeção de gerar 3 mil empregos.

Os levantamentos ambientais traçam uma avaliação integrada do contexto ambiental da área, com informações sobre o meio físico, a fauna, a flora e ainda as comunidades presentes na região.

O estudo também apresenta tecnicamente o empreendimento, suas características e alternativas, bem como identifica os possíveis impactos decorrentes de sua implantação e operação, indicando quais medidas serão implementadas para minimizar os efeitos adversos e potencializar os impactos benéficos.

Cronograma

Segundo Gabriel Debellian, CEO da Noxis, o próximo passo é a obtenção da Licença de Instalação (LI). "O início das obras será logo após a emissão da LI, quando também terá início a terraplanagem do terreno, programada para o segundo semestre de 2023", detalha.

O início da operação da refinaria está previsto para o segundo semestre de 2026. A empresa planeja também instalar uma planta de metanol agregada à refinaria para oferecer este combustível no Porto de Pecém.

“A chegada de uma refinaria de petróleo na região do Porto do Pecém representa um grande marco para a autonomia energética do Ceará e um grande avanço para o desenvolvimento econômico da região, contribuindo para a diversificação da economia do estado e para a geração de emprego e renda na região”, destaca Laiz Hérida, CEO da HL Soluções Ambientais, responsável pelo EIA e RIMA do projeto.

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