Pix e boleto parcelados crescem no mercado; saiba como funciona

Modelo de "Compre agora, pague depois" avança como opção para financiar compras e despesas de maior valor

Foto: Shutterstock

As soluções de crédito digital conhecidas como “Compre agora, pague depois” - ou BNPL (Buy now pay later) - vêm ganhando espaço no mercado nacional, sobretudo considerando a baixa bancarização (60% não têm cartão de crédito ou limite para compras de maior valor).  

Essa modalidade permite que os usuários parcelem suas compras sem a necessidade do cartão e sem a obrigatoriedade de criar conta bancária. Destacam-se o Pix parcelado e o boleto parcelado.

Como funciona

É necessário que a loja seja parceira de empresas financeiras que oferecem o parcelamento. O consumidor seleciona o produto desejado, escolhe essa forma de pagamento e, se o crédito for aprovado, paga a compra em parcelas, cujas cobranças chegarão mensalmente via e-mail.

“Parcelar é uma necessidade da população brasileira devido ao histórico de inflação e juros altos que afetam seu poder de compra e, além disso, o limite médio de cartão de crédito no país é de R$ 1.500, o que impossibilita compras de bens e serviços de maior valor. As soluções alternativas de pagamento como o boleto parcelado e o pix parcelado permitem que mais pessoas possam comprar a prazo, sem a necessidade do cartão” comenta Juana Angelin, COO da Koin, fintech que oferece opções neste segmento.

A empresa foi a primeira startup a ser homologada no país a parcelar compras online com a solução de boleto parcelado; e soma mais de 500 mil consumidores atendidos e R$ 900 milhões em transações processadas.

Estudo sobre meios de pagamento realizado pela consultoria Gmattos apontou que o BNPL teve um crescimento de 27% nos últimos meses, puxado pelo sistema de crediário oferecidos em lojas de departamento. O Pix parcelado tende a impulsionar esse cenário. 

Conforme a Koin, o boleto parcelado pode ser uma opção conveniente para quem não possui cartão de crédito ou prefere evitar dívidas de cartão de crédito. É ainda uma alternativa para pessoas negativas ou com restrições de crédito.

Em alguns casos, esse modelo pode ser mais vantajoso do que o parcelamento da fatura do cartão de crédito, por conta da alta taxa de juros dos cartões. A dica é comparar e pesquisar. É preciso estar atento aos juros das duas modalidades.

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