Hapvida e UFC abrem centro de Inteligência artificial em Fortaleza

Novo equipamento de pesquisa desenvolverá estudos na área de saúde e qualificará profissionais em inteligência artificial

Legenda: Novo equipamento fica na Universidade Federal do Ceará
Foto: Divulgação

O Grupo Hapvida NotreDame Intermédica e a Universidade Federal do Ceará (UFC) inauguram, nesta segunda-feira (20), em Fortaleza, o Centro de Referência em Inteligência Artificial (Cereia).

O empreendimento, que ocupará 380 metros quadrados em um andar no Condomínio de Empreendedorismo e Inovação da UFC, desenvolverá pesquisas voltadas ao uso da inteligência artificial para a resolução de problemas na área da saúde e promoverá a formação de profissionais para esse mercado.

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Segundo a Hapvida, o projeto atuará na aplicação de internet das coisas (IoT), big data, transformação digital e tecnologias de ponta na prevenção, diagnóstico e terapias de baixo custo. 

O projeto tem apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Linhas de pesquisa

Entre as linhas de atuação do centro estão: predição de doenças crônicas; apoio à avaliação de exames radiológicos; engajamento de pacientes em programas de promoção da saúde e prevenção de doenças crônicas; sistema inteligente para monitoramento remoto de paciente.

O vice-presidente de Tecnologia e Inovação do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica, Kleber Linhares, afirma que a área da saúde já está sendo e deverá ser ainda mais fortemente apoiada pelos avanços da IA nos próximos anos.

"Um dos principais diferenciais para esse avanço está justamente na sólida base de dados que o setor possui”, diz o executivo.

O reitor da UFC, Cândido Albuquerque, ressalta que todos os setores da vida humana contracenam com a inteligência artificial. "O chat GPT está aí para mostrar isso. A Universidade precisa discutir este tema, e nosso Centro de Referência tem essa responsabilidade de trazer a discussão sobre os efeitos da IA no ensino, na pesquisa e na extensão, mas também de desbravar novas fronteiras para a inteligência artificial", avalia.

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