O Ceará atingiu 41,8 mil conexões de geração própria de energia solar em telhados e pequenos terrenos, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar). Conforme o monitoramento, são 468,8 megawatts (MW) em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
Este número, convém ressaltar, ainda é considerado baixo diante de todo o potencial que o setor projeta.
Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao Ceará a atração de mais de R$ 2,5 bilhões em investimentos, com mais de 14 mil empregos criados e a arrecadação de R$ 636 milhões aos cofres públicos.
Ranking
Em potência instalada, o Ceará é o 10º estado na décima posição do ranking nacional da Absolar. Confira abaixo a lista completa (em MW)
- Minas Gerais: 2.128
- São Paulo: 1.814
- Rio Grande do Sul: 1.539
- Mato Grosso: 843
- Santa Catarina: 739
- Paraná: 738
- Goiás: 653
- Rio de Janeiro: 596
- Bahia: 587
- Ceará: 468
Atualmente, são mais de 51,8 mil consumidores de energia elétrica que já contam com redução na conta de luz e maior autonomia e confiabilidade elétrica.
“O estado do Ceará é atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta Jonas Becker, coordenador estadual da Absolar no Ceará
Novas regras
Um lembrete importante: os consumidores que pretendem instalar sistemas de energia solar em residências e empresas têm até o fim do ano para viabilizar o sistema fotovoltaico antes das mudanças de regras aprovadas pelo Congresso Nacional.
Pela nova Lei 14300/2022, publicada no início deste ano, há um período de transição que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que solicitarem o parecer de acesso de sistemas de geração própria de solar até o final de 6 de janeiro de 2023.
Segundo Rodrigo Sauaia, presidente executivo da Absolar, o crescimento acelerado dos projetos fotovoltaicos em residências, pequenos negócios, produtores rurais e prédios públicos está ligado principalmente a fatores como o alto custo da energia elétrica no País, a queda dos preços da energia solar e a oportunidade de enquadramento nas regras atuais.
“A energia solar ajuda a população e as empresas a se protegerem dos fortes aumentos nas contas de luz e contribui para a sustentabilidade do País. Graças à versatilidade e agilidade da tecnologia fotovoltaica, basta um dia de instalação para transformar uma residência ou empresa em uma pequena usina geradora de eletricidade limpa, renovável e acessível”, conclui Sauaia.
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