O Banco do Nordeste (BNB) desembolsou, em 2022, R$ 49 bilhões com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) e outras fontes. O volume é o maior da história do banco e representa um aumento de 23,5% na injeção de recursos na economia, em comparação com o ano de 2021.
“Esses R$ 49 bilhões marcam o resultado econômico, que deverá ter impacto no resultado financeiro, mas o resultado que mais nos interessa é o social, o impacto disso na vida das pessoas, foram muitos mais milhões adicionais nesse período, que incrementaram mais ainda a geração de emprego, renda e impostos. É esse tipo de desenvolvimento que o Banco do Nordeste persegue”, comenta o presidente do BNB Jose Gomes da Costa.
O desembolso é o processo por meio do qual as empresas recebem os valores contratados em empréstimos e financiamentos para alavancar seus negócios, após análise de crédito.
Conforme o banco, a maior parte dessa injeção de recursos foi realizada com dinheiro do FNE, com estímulo a setores como os de infraestrutura (R$ 11,04 bilhões), agricultura (R$ 8,01 bilhões), comércio e serviços (R$ 6,98 bilhões), pecuária (R$ 6,36 bilhões) e indústria (R$ 2,77 bilhões), totalizando R$ 35,21 bilhões, uma expansão de 48,2%.
Já o Crediamigo, programa de microcrédito do banco de fomento, somou R$ 10,6 bilhões.
Operações no Ceará
No Ceará, as operações globais do Banco do Nordeste somaram R$ 8 bilhões no ano passado. Os valores foram contratados em mais de 1,1 milhão de operações. Na comparação com o ano anterior, as contratações apresentaram um aumento de mais de R$ 1,3 bilhão, alta de 21%.
Para o superintendente do BNB no Ceará, Lívio Tonyatt, a grande elevação nas contratações teve como base um forte planejamento e as parcerias institucionais com entidades representativas.
“Nós reforçamos e realinhamos as ações do Banco no estado com muito trabalho a partir das agências e direcionamos nossa atenção aos negócios com fortes impactos sociais e econômicos. Contratamos, por exemplo, mais de R$ 817 milhões no segmento de micro e pequenas empresas (MPE), além de aplicar todo o orçamento nos demais públicos prioritários como Pronaf e pequeno e médio produtor rural”, afirma.