O Nordeste tem demonstrado força na organização dos eventos futebolísticos. O maior exemplo é a Copa do Nordeste, que tem a edição 2022 começando hoje. Antes da pandemia, a presença de público nos estádios superava a das competições semelhantes em outras regiões. Agora, ainda com as restrições impostas pelos protocolos sanitários, não tenho dúvida sobre o êxito a ser alcançado. Logo mais, às 17:45, na abertura da competição, o CRB recebe o Sport no Estádio Rei Pelé em Maceió. A CBF adiou o jogo Bahia x Sampaio, que também seria hoje na Fonte Nova. Esse jogo passou para o dia 24 de fevereiro. Portanto, haverá apenas um jogo hoje. O Sport tem quatro títulos de campeão do Nordeste, sendo um não oficial. No ano passado, o time da Ilha foi rebaixado na Série A, pois terminou na 19ª colocação, vice-lanterna. Uma campanha realmente pífia. O CRB até hoje não conquistou nenhum título na Copa do Nordeste. Em 2021, o CRB disputou a Série B nacional, terminando em sétimo lugar. São, portanto, duas equipes em busca de melhor desempenho na atual temporada. Pela imagem deixada em 2021, certamente terão de trabalhar muito para alcançar êxito em seus objetivos.
A Copa do Nordeste manteve o modelo de disputa. É bem simplificado. São 16 times, divididos em chaves A e B. Turno único. São jogos entre times de grupos diferentes. Classificam-se quatro de cada grupo. Na segunda fase e na terceira fase, jogo único, eliminatório (se empate, decisão por pênaltis). Na fase final, dois jogos (ida e volta).
Fortaleza e Ceará são apontados como favoritos. O principal motivo desse favoritismo tem por base a campanha de ambos na Série A nacional do ano passado (Fortaleza, 4º; Ceará, 11º). Os principais concorrentes foram rebaixados (Bahia, 18º; Sport, 19º). Mas é bom observar que as equipes mudaram muito. Surpresas poderão acontecer. Todo começo é uma incógnita.
O Floresta entra como novidade na competição. Interessante: o Floresta ficou fora na Série A do Campeonato Cearense 2022, já em andamento, mas ganhou a oportunidade de competir na mais importante disputa regional. É um time de nome muito simpático, máxime nesses tempos de clamor pela defesa ambiental. Queira Deus faça uma boa campanha.
Tive a felicidade de acompanhar o belo trabalho de Caetano Bayma, quando ele foi presidente do Ferroviário na década de 1980. Seu amor pelo clube. O apoio financeiro. Uma paixão coral. A última vez que o vi, faz algum tempo, foi no Restaurante Caravelle. Sempre simpático, alegre, sorriso farto. Caetano partiu anteontem. Deixou o legado de um homem de sentimentos bons. Saudade que fica.