A classe e a arte do Fortaleza no empate em Itaquera

O time tricolor empatou em 1 a 1 com o Corinthians pela Série A

Legenda: A partida foi marcada pela alta intensidade e a disputa acirrada no meio-campo
Foto: Matheus Amorim / Fortaleza

O Leão de Aço merecia a vitória diante do Corinthians, ontem, no Itaquerão. A produção do Fortaleza, no segundo tempo, justificava, sim, voltar de São Paulo, trazendo três prontos. Na primeira etapa, houve equilíbrio. Mas, na fase final, máxime após a entrada de Pikachu, Pochettino e Zanocelo, o Fortaleza assumiu o controle total da situação.

Mandou uma bola na trave em finalização de Calebe. Fez 1 a 0, com de Silvio Romero, anulado por impedimento. E finalmente abriu o placar com Caio Alexandre. O Fortaleza poderia ter ampliado o placar, tal o domínio que exerceu com classe e competência. Mas, no final, o Leão foi vítima da infelicidade de Fernando Miguel e Bruno Pacheco. Eles se atrapalharam, ensejando a Yuri Alberto a chance do gol que aconteceu (1 x 1).

No balanço geral, a convicção de que o Fortaleza está outra vez jogando bonito, com altivez, pouco importando se aqui ou lá fora. Faço questão de destacar três momentos de pura arte do Leão: o lance espetacular de Romarinho ao cruzar para Calebe mandar a bola na trave; o toque genial de Pikachu que, com desdém, serviu a Caio Alexandre para cruzar no gol anulado, marcado por Romero; e o passe de letra, de alta categoria, dado por Romero para o gol de Caio.

Um desfile de classe e arte do Fortaleza no gramado do Itaquerão. Lamentavelmente, no final, o Leão cedeu o empate. Mas deixou para todos a imagem de uma bela apresentação.