A contar deste sábado (22), faltam aproximadamente dois anos e meio para os Jogos de Paris, previstos para iniciar no dia 26 de julho de 2024. Ainda em um cenário atípico de pandemia, que motivou a descaracterização do ciclo de quatro anos, para um período menor, de três anos, isso afeta toda a preparação dos atletas que almejam chegar à disputa olímpica.
Assim, um ano pós-olímpico se transforma praticamente em pré-olímpico para algumas modalidades, já que diversos campeonatos a serem realizados nor próximos meses valem pontos para o ranking que leva a Paris. E o que esperar de 2022, então? Muitas competições decisivas para a formação do cenário olímpico.
Das 32 modalidades olímpicas, a maioria terá mundiais neste ano. Etapas importantes para definição de estratégias, conhecimento de adversários e, no caso de esportes coletivos, momento crucial para avaliação dos atletas.
Entre as principais disputas do ano estão os campeonatos mundiais de vôlei, atletismo e natação, além dos circuitos mundiais de vôlei de praia e surfe.
Após um resultado histórico em Tóquio, com o melhor desempenho do Brasil em Olimpíadas em diversos aspectos, como quantidade de pódios: 21, melhor posição no quadro de medalhas: 12º lugar e igual quantidade máxima de ouros: 7.
Para este ano, o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) aprovou orçamento de R$ 165 milhões para as modalidades olímpicas. Essa é a maior quantidade desde 2001 e o valor é 10% menor do que o valor anterior.
Em um cenário ainda de muitas incertezas, o tiro mais curto para o alcance do objetivo olímpico é marcado por preocupações além das esportivas. Já que a disseminação do coronavírus pelo mundo ainda não foi totalmente controlada e é algo que afeta também a realização das competições esportivas.
O que parecia intervalo grande, se tornou um pequeno hiato. Paris é logo ali e quase tudo do pós-Tóquio já pode ser parte decisiva para mais uma Olimpíada. Além do tamanho do ciclo, a Olimpíada francesa deve ter outras novidades, como a inserção do breaking como modalidade e a saída do caratê e beisebol/softbol. Os Jogos devem receber mais 10 mil atletas de 200 países e o que se espera é que seja a primeira edição a conseguir garantir a equidade de gênero com 50% de mulheres e 50% de homens.