Pâmella Holanda, ex-esposa de DJ Ivis, filia-se ao PL Ceará e pode disputar eleições de 2022

A digital influencer foi vítima de violência doméstica em 2021 e tem se envolvido na defesa de mulheres

Legenda: Pamella Holanda poderá ser candidata pelo PL
Foto: Reprodução/Instagram

A digital influencer Pâmella Holanda, ex-esposa do produtor musical DJ Ivis, vítima de violência doméstica em 2021, se filiou ao Partido Liberal nesta segunda-feira (21) e poderá disputar as eleições de 2022.

O anúncio foi feito pelo partido, nas redes sociais. Na foto, Pâmella aparece ao lado do deputado federal Junior Mano e do presidente do PL Ceará e prefeito do Eusébio, Acilon Gonçalves.

"O PL Ceará recebeu nesta segunda-feira (21/03) a filiação da digital influencer Pâmella Holanda, que disponibiliza seu nome para ser candidata nas eleições de 2022 pelo partido. Dessa forma, o PL Ceará segue fortalecido tanto para dispta eleitoral como para exercer a defesa constante e firme dos direitos da mulher", diz nota do partido.

Repercussão nacional de violência doméstica

Em julho de 2021, a violência sofrida por Pâmella pelo ex-marido, ganhou repercussão nacional após vídeos das agressões cometidas por ele contra Pâmella serem divulgadas nas redes sociais.

Imagens de DJ Ivis agredindo Pâmella Holanda geraram protestos nacionalmente
Legenda: Imagens de DJ Ivis agredindo Pâmella Holanda geraram protestos nacionalmente
Foto: Reprodução

Dias depois, DJ Ivis foi preso em um condomínio de luxo no município de Aquiraz. Em outubro, a Justiça concedeu liberdade ao cantor. Ele é investigado por lesão corporal no âmbito da violência doméstica e familiar.

Em quatro vídeos gravados pelo circuito interno de câmeras do apartamento do casal, o produtor musical aparece, na sala e no quarto do bebê, agredindo a companheira. Em um dos arquivos divulgados, um homem assiste à agressão, mas não interfere.

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Em outro momento, a agressão acontece na presença da babá e da filha do casal. Pamela ainda publicou imagens de ferimentos na boca.

Política

Antes de entrar na política, Pâmella já havia manifestado o interesse de transformar o sofrimento pelo qual passou "em algo bom".

"Como alguém que vivenciou isso, entendo os sentimentos, as dúvidas, tudo. Acho que é justo da minha parte, e também das pessoas que estão ao redor trabalhando, que a gente retribua, faça realmente acontecer algo bom, não esmoreça, que fortaleça outras mulheres", disse, no ano passado, em suas redes sociais.



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